Apenas atrás do Sudeste Asiático, a América Latina é a segunda região do mundo com maior potencial de crescimento no comércio digital, com previsão de crescer 20,4% em 2022. Trata-se de uma consolidação de expansão, uma vez que em 2021 também teve seu destaque ampliado, com 35% de crescimento em relação à 2020. Os países que lideram esse índice são Brasil, México e Argentina.

Os números são do relatório Insider Intelligence, da eMarketer, que também revela os principais players latinos que estão transformando a América Latina nessa potência: o Mercado Livre (presente na maioria dos países latinos) é o grande vencedor, com mais de US$13 bilhões em vendas online, seguido de duas brasileiras: Americanas.com (com US$3,68 bilhões) e Magazine Luiza (US$3.61 bilhões) – dados referentes ao primeiro semestre de 2021.

Muito desse impulsionamento deve-se à ampliação do acesso da classe média aos canais de compra digitais. E veja o tamanho dessa oportunidade para os próximos anos: mesmo com esse acesso ampliado nos últimos anos, a penetração do comércio eletrônico na região é apenas de 6%, muito baixa ainda, o que significa um imenso tsunami de crescimento à vista. Somente como referência, a quantidade de consumidores online dos EUA é igual ao total da população brasileira (218 milhões de pessoas) – lá, a penetração do comércio eletrônico é maior que 66%. A estimativa é que, até 2025, todos os países latino-americanos tenham avanços de dois pontos percentuais anualmente nas vendas online.

É emergencial estarmos a postos e preparados para esse futuro breve, analisando dados, acompanhando as mudanças de comportamento de compra e se antecipando às tendências. Algumas questões já podem ser consideradas muito mais “mandatórias” do que inovadoras, como a necessidade do e-commerce ser responsivo (isto é, mobile-friendly), além do oferecimento do canal compra via aplicativo, com promoções, serviços e benefícios diferenciados em relação ao site, uma vez o uso de smartphones para acesso e compras online atinge números recordes.

Ainda fortalecendo o consumo “on-the-go”, vem também à tona o Social Commerce, ou seja, a venda através das redes sociais. Conforme resultados de uma pesquisa divulgada ano passado pela All iN em parceria com a Social Miner, 76% dos consumidores buscam informações sobre itens que querem comprar nas redes sociais, com destaque para o Instagram (62%), Facebook (61%), Google Shopping (61% também) e WhatsApp (37%).

Ferramentas para Live Commerce, como já explanamos bastante anteriormente no artigo Live Commerce para o B2B: será?, assim como as inovações do Metaverso (também tratado em profundidade no artigo Metaverso: compra virtual imersiva e muito mais aqui no Blog da Bem, são tendências que não devem sair do nosso radar como empresários, seja do varejo ou do corporativo.

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