Você já ouviu falar de IoB? A já conhecida Internet of Behaviors é um rastreador das nossas “pegadas” digitais. A IoB tem o objetivo de monitorar perfis e ações dos usuários da internet.
Assim como a IoT (Internet of Things) trabalha na conexão de equipamentos do seu dia-a-dia, a IoB trabalha na conexão entre nossos perfis de comportamento.
À medida que as tecnologias capturam nossos hábitos como indivíduos (através de reconhecimento facial, rastreamento da localização, etc) além de dados comportamentais (como compras em formas de pagamento específicas, uso de determinados dispositivos e apps), essas informações passam a ser usadas para a influência do consumo de algum conteúdo, serviço ou produto.
Obviamente as discussões éticas e sociais para empregar o IoB estarão em alta na sequência – porém aqui há uma grande diferença com o caso da Cambridge Analytica e Facebook, por exemplo. A IoB prevê a privacidade de dados através da autorização dos produtos e/ou serviços de IoT, que utilizam o método “Privacy by Design”, que explica a finalidade do uso das informações e como isso gerará benefícios. A convergência desses dados com informações de redes sociais e e-commerces, somada ao uso da AI, forma “data lakes” para serem acessados, por exemplo, por um órgão de Saúde, e prever necessidades específicas de profissionais conforme hábitos e índices de incidência de determinadas doenças.
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