Todos sabemos sobre a alavancada na digitalização da maioria dos setores da economia devido ao isolamento social e consequente trabalho remoto das empresas desde o início da pandemia em março de 2020. Muito falamos sobre isso aqui no Blog da Bem, em posts anteriores como A arrancada do e-commerce B2B no Brasil e Boas práticas para o e-commerce B2B.

No entanto, havia uma sensação de que esse movimento retroagiria com o avanço da vacinação, retorno presencial às corporações e às rotinas – volta ao tradicional comércio físico e negociações presenciais. Por outro lado, muitos acreditavam que esse movimento da digitalização era sim um caminho sem volta, justamente por ter trazido uma onda de bons resultados em vendas e contratações de serviços em geral – e foi justamente isso que se comprovou no primeiro semestre de 2021.

Segundo relatórios da NeoTrust, uma das principais fontes sobre o mercado digital, que se utiliza de dados reais de transações do mercado online brasileiro (e não estimativas a partir de dados amostrais), as vendas no digital no Brasil no primeiro trimestre de 2021 cresceram 72% em relação ao mesmo período em 2020: alcançando a cifra de R$ 35,2 bilhões.

Algumas inovações colaboraram com esse avanço na digitalização do processo de compra, tanto no B2C como no B2B: novas formas de pagamento (como o Pix, por exemplo), assim como o uso de AI (inteligência artificial) para auxílio do usuário (com recomentações para cross-selling e up-selling junto aos itens pesquisados).

Uma outra ferramenta que evoluiu bastante nesse período pandêmico, porém ainda pouco utilizada no B2B, são os aplicativos de vendas. Conforme dados da AppsFlyer (plataforma de análise e atribuição de marketing mobile), em 2020, só no Brasil, o número de downloads de aplicativos cresceu 50%.

Num estudo mais antigo, encomendado pelo Google ao Boston Consulting Group (uma das maiores consultorias empresariais do mundo), a venda mobile já seria um grande aliado ao mercado B2B por influenciar até 40% do crescimento nas receitas dessas empresas. Isso porque o uso de aplicativos, mesmo em compras mais complexas, reduz o timing de compra em 20%, aumentando receita, reduzindo custos e facilitando a tomada de decisão.

Essa pesquisa da BCG também mostrou que os aplicativos como canais de venda de uma marca aumentam a fidelidade do cliente: mais de 90% dos compradores B2B, que afirmaram ter uma ótima experiência no aplicativo, garantem que fariam nova compra nesse mesmo fornecedor. Isso tudo significa aumento na taxa de recompra e manutenção de um relacionamento fiel entre empresas.

Essa é uma oportunidade e tendência, uma vez que, ainda hoje no Brasil, esse canal de aplicativos no B2B é pouco explorado. O pouco que existe possui funções básicas e estão desatualizados. Está aqui uma forma incrível de alcançar seu usuário e incrementar vendas no mercado corporativo. Mas é preciso oferecer ao cliente uma experiência agradável e usabilidade melhor do que a navegação no seu site responsivo: velocidade, praticidade e qualidade. O app deve oferecer funcionalidades e serviços exclusivos, os quais o cliente não encontrará nos seus demais canais de venda. Principalmente no período de lançamento da plataforma (no caso, incentivar o download do app), vale apostar em descontos especiais para compras pelo aplicativo ou ofertas exclusivas pelo app, transformando o uso dele em um hábito.

O desenvolvimento de um aplicativo mobile para e-commerce deve ser executado por um parceiro com experiência no mercado B2B e de confiança. Será uma ferramenta eficiente no relacionamento com seus clientes e para a seu staff de vendas. Conte com a Bem Informática para evoluir seu e-commerce para esse novo canal de vendas: você e sua empresa só têm a ganhar.

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